sábado, 18 de outubro de 2014

E pra quem não gosta de escrever poemas até que ficou bom. Espero que gostem também. Em anos eleitorais e militantes em cada esquina, nunca sabemos o verdadeiro fruto de nossas lutas. Vou contar um segredo: existe apenas um modo de sua luta valer mais que porra nenhuma. São Francisco de Sales dizia que ganhando o coração de uma pessoa teremos todo o resto. Acredito que é por aí mesmo.

Sempre haverá uma luta,
mas, eu quero deixar a porra do meu legado,
que se lembrem do meu sangue escorrendo,
quero marcar a merda da história.

Ouvi dizer que crianças choram,
eu me importo, de verdade, estou aqui;
e eu quero deixar a porra de um legado,
porém, sempre haverá uma luta.

E olhando assim, de longe, posso dizer,
que lutar, levantar bandeiras, tomar um tiro,
não é nada, se na mente daqueles pelos quais eu luto,
eu plantar a porra do verdadeiro legado.


Mariozin casasanta, plantando a porra de um legado,
Montes Claros, 16/10/2014 4:18 da manhã

sábado, 5 de abril de 2014

Sobre diferentes caminhos

Saaaaaaaaaaaaalve querido blog, como estamos. Aposto que dessa vez achou que eu tinha lhe esquecido né? Pois é. Voltei bebê.

Sabe querido blog, tenho meditado muito sobre os diferentes caminhos que tomamos no decorrer da nossa vida. Para quem tem a graça e a maravilhosa oportunidade de me conhecer sabe que ja tomei diferentes caminhos em minha vida e a maioria deles relacionada ao catolicismo. Fui da toca de assis alguns anos, seminarista em outros , participei de alguns movimentos e posso dizer com 100% de certeza que fui muito fundamentalista em alguns momentos . Ps: Muitos.

Vem a calhar no decorrer da nossa conversa que o fundamentalista era eu não o grupo querido blog. Todavia quando as pessoas que fazem parte de um grupo não recebem a devida orientação a tendência aos extremos é uma via comum. Infelizmente em alguns desses movimentos eu não tive a devida orientação e acabei caindo para o fundamentalismo. No velho e clássico 8 ou 80 né?

É sabido porém que ninguém faz opção pela infelicidade né querido blog? Segundo pascal a felicidade é o desejo mais bem distribuído; todos querem. Pascal ainda nos diz que ainda a pessoa que vai se enforcar, o faz buscando a felicidade, ou noutro dizer, livrar-se do sofrimento atual. Ninguém, assim acredito  concordando com Pascal, faz uma opção pelo sofrimento ou pelo fracasso. Imagino a professora perguntando a criança: "o que você quer ser quando crescer Zézinho?" e ele prontamente responde: "Quero ser triste professora."

Tomo essa caminho para algo simples: Justificar um fundamentalismo que vivi. Pois ainda que acidentalmente eu vivia uma loucura, na minha loucura encontrava certo tipo de felicidade. A loucura é sempre um excesso e nesse ponto sobrava-me crença.  Lembramos que ninguém faz a opção pelo sofrimento. Eu não permaneceria naquele caminho se percebesse que ele seria ruim para mim. Mais tarde descobri que a via de pedras que percorri fortaleceu meus músculos e deu-me novo entendimento das pessoas no hoje. Talvez a um ponto necessário em meu trabalho e na minha compreensão do outro.

A quem acompanha meu blog e a algum leitor sortudo que teve a graça de ler minhas palavras, ressalto que minha meta de vida é tudo ordenar ao amor. Ordo amoris. Nesse sentido, por essa via encontrei minha felicidade, embora alguns momentos eu não o viva. É bom que seja um pouco menos hipócrita enquanto escrevo. Mas, apenas o fato de ter um rumo, fora do fundamentalismo já me trouxe uma felicidade. Me amar é o primeiro passo para encontrar-me com o Deus do meu coração, e na minha crença pessoal o Deus católico . E digo mais, se for necessário queimar uma igreja para salvar a vida de um anticatólico eu o faria. Meu compromisso maior é com o amor e nesse caso com Deus, pois caso são João esteja certo. Deus é amor.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Eu e ela




Ela brincava com meu falo durante a noite e me mantinha excitado, porém ali, nunca me deixava gozar. O prazer era somente seu. Zombava da minha fragilidade ,mas sabia que apenas eu tinha o poder de doma-la. Presente ou não, pensar nela me fazia revirar horas na cama. Eu a trazia comigo e ela sensualmente me chamava. Ela me provocava apenas porque gostava de ser possuída.
Quando todos os dias pela manhã eu  acordava e queria ir pra labuta, ela se arrastava seminua em meu corpo - era aldaz e dona de si demais pra se desnudar sem um esforço meu para fazê-lo. Outros já me tiveram meu bem - provocava- vai mesmo arriscar me perder? Ela ronronava manhosa e eu sabia q se vacilasse ela não permaneceria fiel. Pior, ainda que, na minha frente buscaria amantes.
Ela não me trai porque não somos um só e jamais seremos. Nossa relação não tem vistas ao social. Somos impares e comuns ao mesmo tempo. Não me inquieta que ela esquente a cama de outros. Porem é como diz o ditado: quando um pernilongo pousa nos testículos de um homem ele entende que nem tudo se resolve com violência.
E ela sempre esteve comigo. Nosso encontro  não foi mero acaso. Fomos nos descobrindo e ela me desvirginou. Eu descobriria posteriormente que ela já tinha sido de muitos e continuaria a sê-lo. Na verdade por essa época fui me descobrindo vigiado e ela me fez reconhecer isso. Ah! ainda sinto sua voz zombeteira.
Com o tempo já não fazia nada senão pensar nela. E ela me fazia gozar em momentos que eu não estava de guarda. Suas irmãs caminhavam nuas perto de mim e algumas até me seduziram. Mas sempre fui dela embora tenha gozado em outras.
Quando amadureci ela se tornou mais deliciosa. Sua pele tinha certa loucura que me dava um tesão particular só de olhar, multicor. Porém era após possuí-la , que deitado sobre seus seios, minha boa se enchia d´agua e eu sabia que era amor.
Minha querida Sofia.. Por você eu morro.. Nesses termos prometo e juro mulher. Serei teu eterno amante.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Amor a verdade? Parte II




               Querido blog, e não odiamos tanto a verdade como deveríamos, ou não. Apenas a aceitamos ou fingimos aceitar, ou pior bebê, nos refugiamos na falsa verdade para não termos de encarar o que nos atemoriza.  Se os Judeus acreditassem em um pequeno momento da merda o que ocorreria nos campos de concentração teriam fugido da Alemanha quando tiveram a chance ou ainda melhor teriam encarado Hitler e não permitido tantas mortes. Mas, acreditaram constantemente que Deus iria ajudá-los e não permitiria que nenhum mal acontecesse a eles. Não atoa na parede de um dos dormitórios em um dos campos de concentração estava escrito: Se existe um Deus ele terá que implorar de joelhos o meu perdão.

               No caso anterior, querido blog, vimos que não apenas ódio ao todo-poderoso, ou ainda preferir enterrar o Santo para não precisar odiá-lo. O autor adicionou os dois princípios em um só. Temos de convir, ou Deus não era todo poderoso ou não existe. Alguém me dê uma justificativa  para esse Deus permitir tanto sofrimento e sangue inocente a não ser não ter poderes para mudar o destino do mundo.

              Vale lembrar, querido blog, que sou um crente, sim, pode parecer insano, mas realmente creio em um Deus superior a tudo e também acredito que a morte de Deus tenha sido apenas uma cusparada de Niestzsche na cara dos fundamentalistas e não uma profissão de fé. Sim, acredito no transcendente querido blog. Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la como nos diz Fernando Pessoa, mas pensar o divino seria também vivenciá-lo? 

              O problema da crença é a não aceitação da verdade presente, acreditar que um Deus todo poderoso faça todo o trabalho por nós. Nesse caso, precisamos aceitar a verdade, senhores de nosso destino, capitães de nossa alma e não esperar que um Todo-poderoso faça o que deve ser feito em nosso lugar. Ser divino é tomar consciência de nossa vida presente, de nosso momento. Ser divino não é negar o transcendente, mas ser um só com ele ao ponto de assumirmos nosso agora. "Senhor, caso possas me ouvir, dê-me coragem e sabedoria para assumir meu presente e caso eu não consiga, que a consciência de que tu és amor me ajude a encarar."
             

terça-feira, 25 de março de 2014

Amor a verdade?

 
 

              Vamos que vamos a mais um novo post. Achou que eu tinha lhe abandonado querido blog? Pois é, estou aqui bebê. Queria recomendar a quem se der ao trabalho de ler este post que enquanto lê escute essa música. Se preferir envio também a versão em inglês cantada por uma cover do Louis Armstrong, Cristin Milioti em uma de minhas séries prediletas, How I meet your mother. Ambas as versões são perfeitas. Claro, porém, na minha opinião, e na verdade é isso que importa.





               Dizem que um filósofo prefere sempre uma pior verdade que uma melhor mentira. Acredito que, baseado nisso posso não ser um filosofo. Que eu ame a sabedoria isso é inquestionável, mas que negaria a verdade pelo prazer ainda que provisório da mentira talvez possa admitir. Ainda que momentaneamente o prazer e a ilusão não são de todo ruins. Ou  eu ainda esteja em um nível tão distante da realidade que não consigo nem ao menos cogitar não precisar das ilusões. Platão no seu banquete, narra que Sócrates podia beber ilimitadamente que não se embebedava; a razão o mantia sempre sóbrio, portanto feliz.

                 
                Podemos ainda questionar o sentido da clareza e da satisfação da verdade, aproveitando essa lucidez de Sócrates falada no parágrafo anterior. Quem, querido blog, poderia dizer-se detentor da verdade? Enquanto humano essa característica é impossível , salvo se alcançarmos um nirvana espiritual, onde a sensação de lucidez é tão plena que não tenhamos a menor duvida do presente que vivemos. A sensação de presença deve conceder uma identidade a tal ponto que tudo o mais fica sem sentido.E, Como ainda não sou um buda, ainda não desfruto dessa sensação.


                 Jesus dizia que conheceremos a verdade e a verdade nos libertará querido blog. Por mais que não possa deixar minha influência religiosa tomar parte nesse blog esse falar não pode ser desprezado. Vamos olhar para as grandes figuras da humanidade, Gandhi, Terezinha de Calcultá, Taizé ,entre outros. Por mais que tenham  sofrido o pão que o diabo amassou conseguiram encontrar a alegria no meio daquilo tudo. E se a felicidade, mais que momentos alegres é a clareza constante, podemos questionar se poderemos de algum modo preferir essa pior verdade. Pois, que o sentido ultimo da filosofia é alcançar a felicidade e se essa felicidade pode jamais ser encontrada, o encontro com a ilusão não é de todo mal.

                   O que cabe aqui todavia, não é o fato de preferir a mentira à verdade. Todos preferem a verdade, inclusive a própria religião o supõe. Mas como encontrar essa verdade? Renunciar aos livros e viver numa constante meditação em busca da verdade do nosso interior? Ou em sentido inverso, mergulhar cada vez mais nos livros enquanto a morte não vem e o encontro com essa verdade possa nunca ser alcançado, aliás, por mais que se estude quem pode guardar em si o conhecimento do mundo? Talvez o melhor caminho seja se entregar a uma prática de vida onde a renuncia a si mesmo valha o trabalho, tudo ordenando para o amor como sempre prego. 
       
                        Chegamos uma conclusão querido blog. Concluímos que estou fudido, pois continuo numa confusão perene. Me entregando ao reverso, ao maior temor do filósofo, entregue a confusão e a loucura. Qual será o meu próximo passo?


domingo, 23 de março de 2014

Soluções extremas

Situações extremas, soluções extremas né querido blog? De uns tempos pra cá ouvi dizer que é impossível ter idéias originais.  Que nao há nada que dissermos hoje que não tenha sido dito antes. Se for assim, e eu acredito que é, estamos realmente ferrados querido blog. Nunca teremos uma razão nossa mas andaremos sempe a sombra de outros.
Então meu amiguinho algoritimizado, a partir disso voltamos a problemática de estarmos em uma prisão subjetiva.  Presos em uma pseudo realidade que, querendo ou não nos é imposta. Da mesma forma que vc querido blog não tem influência sobre o que será postado ,mas supostamente permite ou não que eu adicione o conteúdo. Como se vc tivesse alguma relevância ou decidisse sobre eu querer postar ou não.  Pense bem, se eu adiciono um clique na opção postar o conteúdo, este supostamente será postado. Nesse sentido faltou somente a minha influência sobre vc de clicar ou não em postar. No final das contas a decisão final é minha.
Nesse mesmo sentido minhas ideias, eu so as tive porque varias informações,  com sentido ou nao cairam sobre mim e meu subconsciente fez as conexões. E por outro lado seria exagero se eu dissesse que nao tive nenhuma influência sobre elas? Talvez. Mas, também posso dizer que sou, para alem desse corpo físico, lindo por sinal, um conjunto de informações de toda uma vida e o reconhecimento disso provavelmente me faria mais feliz. Mais feliz ainda se eu conseguisse reconhecer todas essas conexões e findar a angústia de tomar decisões aleatorias e realmente conseguir ditar o rumo da minha história.  Dessa forma querido blog nao precisaria em nenhum momento utilizar de soluções extremas pois se sou senhor da minha história nada seria acaso mas esperado.  
Realmente querido blog estamos fudidos pois ao inves de escrever algo decente estou aqui sonhando com um mundo lúcido e de perfeito conhecimento.  A maior solução a ser imposta aqui talvez nao seja extrema mas ordinária querido blog. Seria talvez observar meu momento presente varias de vezes e dar-se conta de que estou ali naquele momento e qual a razão das coisas acontecerem daquela forma e de eu agir daqhela maneira. Até isso acontecer o jeito é deixar me ser levado ao acaso tomando pouco a pouco consciência do contingente e se possível reconhecendo padrões.

sábado, 22 de março de 2014

E viva o TDAH - Parte 01 (provavelmente)

                 Faaaaaaaala querido blog, Então vamos a mais uma postagem. Falei que não iria te deixar desamparado e dessa vez vou cumprir minha promessa. meu pequeno emaranhado de código mais lindo de papai. Então querido blog falarei hoje de um mal  que atinge uma boa parte da população, inclusive esse seu amigo: a Tendência ao déficit de atenção e hiperatividade, também conhecido como TDAH.
             
                 Dizem que todo ponto de vista é a vista de um ponto né? e que se estamos com um pensamento divergente de alguém é porque não tivemos a mesma formação e as mesmas experiências que ela. Aliás, existe até um ditado popular sobre isso: "No seu lugar eu faria a mesma coisa". O próprio  Deus todo poderoso dos Cristãos também teria dito coisa similar pela boca de seu unigênito Jesus:  Não julgueis e não sereis julgados e ainda, na mesma medida que pesares os outros igual balança será usado para ti. Bom meu amiguinho, vou te contar uma coisa. Para nós que temos tdah, temos dois pontos de vista diferentes e a progressão é sempre crescente. Nós sempre pensamos fora da caixa. Nossa principal característica é não parar, jamais, em uma coisa só.
 

               Agora o leitor que caiu de supetão em você meu blog vai pensar: Ora mas isso até que deve ser legal, você sempre vai conseguir enxergar o que ninguém vê. Caro leitor, devo dizer que você tem razão. Porém, não para por aí. O grande problema é que nós nos(desculpe o assassinato ao pt) vemos superpoderosos e as ideias fluem como as águas de foz do Iguaçu. Nos achamos o Tony Stark do pensamento, presos a uma pretensão de genialidade que nem sempre é verdadeira. E não nos contentamos apenas ao pensamento. Temos que por cada uma das ideias em prática então começamos tudo e terminamos muito pouco. Entretanto, todo ponto de vista é a vista de um ponto e tudo tem seu lado positivo, logo até isso tem seu ponto positivo, porém, ainda não chegamos lá.


             Você caro blog e caro leitor poderá então se perguntar como localizar o TDAH. Habitualmente é o cidadão mais simples e menos genial da sua turma de escola mas o mais simples e mais genial da convivência do dia a dia na vida adulta. Por ter acumulado muito conhecimento é o mais rico em cultura útil e inútil, mas, quando chega a esse ponto já teve sua autoestima devorada por aqueles que queriam que ele fosse como todos os outros e o portador de TDAH simplesmente não consegue. Literalmente somo estrangeiros, apaixonados até a morte pelo que nos provoca e realmente morremos por isso. Vemos por exemplo casos de pessoas que tiveram TDAH em vida e mudaram a história da humanidade.Aquilo que não nos desperta o interesse, simplesmente é ignorado, por isso a maioria de nós tem baixíssimas notas escolares e nem sempre bom rendimento no trabalho.


                
                   Mas enfim querido blog, o mais interessante é quando nos reconhecemos e formamos nossa identidade mesmo tendo passado por tudo. Realmente os portadores de TDAH tem uma sensibilidade fora do normal inclusive muito se enveredando para a religiosidade e espiritualidade. Por termos um mundo a parte, alguns de nos se refugia nos livros para se entender. Embora com muita dificuldade começam a tomar gosto pela leitura e controversamente se tornam super concentrados o que para alguns "doutos" é justificativa para dizer que o TDAH não existe. Na verdade nunca passaram pelo que passamos e não conseguem ver nosso ponto de vista.
                  Isso aí querido Blog. Acredito que estamos começando a nos entender, outra hora te falo mais sobre o TDAH, porque somos esquecidos e sempre chegamos atrasados e também porquê os espiritas dizem que somos seres perdidos entre os mundos, anjos encarnados. Até a próxima.